segunda-feira, 16 de julho de 2012

Carros de som terão que seguir regras no período eleitoral para evitarem transtornos

O início da campanha eleitoral significa também a largada para o barulho – muitas vezes ensurdecedor – dos carros de som que são contratados durante os três meses de campanha para passar o dia inteiro tocando o jingle dos candidatos. Se a intensidade do som fosse igual no alcance do número de votos conquistados por cada um dos candidatos, o efeito seria o de uma espécie de distribuição de renda justa.

Mas não é apenas o voto do eleitor que está em jogo com a atuação intensa dos carros de som, como também os ouvidos das pessoas que estão submetidas ao som das baladas de marketing que ficam impregnadas em nossas cabeças já nos primeiros dias de campanha.

As propagandas eleitorais feitas com alto-falantes não podem ser feitas próximo a hospitais, escolas, templos religiosos, repartições públicas, tanto do Poder Executivo, como Legislativo. Apesar da proibição, dificilmente as regras são cumpridas em períodos eleitorais. Além disso, é proibido também o uso em casos de congestionamentos ou semáforos caso houvessem na cidade.

O barulho excessivo nos carros de som pode acabar na apreensão do aparelhamento técnico, como também – em alguns casos – em multa aos candidatos responsáveis pela veiculação da propaganda eleitoral.

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